quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Freemium - Negócios viáveis na Internet

Fiquei surpreso ao acessar recentemente o youtube e encontrar logo no lado superior direito um vídeo de propaganda da Volkswagem, diga se de passagem de muito bom gosto e altamente “rigorosos”. Digo Surpreso, mas feliz e entusiasmado, pois vejo que mesmo empresas com modelos de negócios baseados essencialmente na visitação dos seus sites começam a explorar alternativas de receita com a finalidade de tornar viáveis seus produtos “free” na Internet .
Após anos de prejuízos o Orkut aderiu a um novo modelo de propaganda com informes e vídeos publicitários na página principal dos seus usuários. Já o Twitter está fechando um acordo comercial para disponibilizar os posts dos seus usuários nas pesquisas do Google e Microsoft Bing.
O desafio é: O que fazer para em tempos de busca por softwares livres, disponibilizar serviços na Internet que garantam retorno financeiro para as empresas!?
A resposta é Freemium, o termo já muito utilizado na internet nada mais é que a junção de Free com Premium. Consiste em disponibilizar uma gama de serviços free e cobrar por serviços mais específicos ditos Premium. A receita de sucesso sustenta principalmente negócios com público alvo bastante restrito ou mesmo negócios que ainda não possuem grande visitação na internet. Um bom exemplo é o software de emissão de Notas Fiscais Eletrônicas disponibilizado em www.emissornfe.com.br – Gratuito para emissão de NF-e para contribuintes de todo o país.
Existem outras formas de disponibilização de serviços Freemium como no exemplo do Catho (empregos) ou Salesforce (Força de vendas) onde os usuários possuem acesso gratuito por 30 dias.
O modelo escolhido pelo produto BizSpark da Microsoft consiste em disponibilizar a ferramenta gratuitamente apenas para pequenas e médias empresas, ficando para as grandes a “conta” do serviço.
A grande verdade é que após anos de fluxo de caixa negativo, onde qualquer novo negócio era visto com entusiasmo simplesmente por atrair internautas, as empresas buscam agora modelos de negócios viáveis economicamente. A publicidade não pode ser a única fonte de receita dos negócios e serviços disponibilizados via internet. Assim como qualquer outra empresa, as ponto com precisam de receita e vendas. Em alguns momentos cheguei a achar que uma nova bolha das “ponto com” se formaria. Que bom que já visualizamos um cenário diferente com os serviços Freemium. O fato é que seja site de conteúdo ou rede social; os investidores já não topam pagar toda a conta.
Bons negócios a todos!

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