segunda-feira, 6 de outubro de 2014

A paranoia produtiva e o desafio de motivar a equipe

Peter Drucker afirmava que empresas vencedoras estavam diretamente ligadas aos CEOs que apresentam estas três habilidades: Disciplina Fanática, Criatividade Empírica e Paranoia Produtiva. Disciplina fanática = busca por resultados, busca disciplinada por onde se quer chegar. Ir atrás do que precisa arduamente. Criatividade Empírica = fazer inovações em pequenos experimentos, sempre. Paranóia Produtiva = estar antenado no que está acontecendo no mundo, porque o grande diferencial das empresas vencedoras é sua capacidade de adaptação, tendo flexibilidade para pequenos e ou grandes ajustes de rumo.
No segundo módulo do treinamento PDLC (Programa de Desenvolvimento da Liderança Chevrolet), tivemos a oportunidade de refletir sobre alguns conceitos de gestão dos mais renomados pensadores da administração e motivação de equipes de todos os tempos. Debatemos as práticas do “verdadeiro sentido de urgência”, como planejar melhor o nosso dia, dedicando nossas horas às atividades mais importantes e não só às mais urgentes. Um módulo riquíssimo para o autoconhecimento e identificação das nossas forças e fraquezas.  
A disciplina fanática e a paranoia produtiva de estar sempre buscando resultado e em estado de alerta, antenado para o que está acontecendo no mundo, sendo cobrado pelo mercado e tendo que repassar esta cobrança sob a forma de metas, estimulando e motivando nossa equipe, dia-a-dia, mês-a-mês é um desafio para o qual a liderança Chevrolet deve estar preparada! Coloquei em prática o conceito de reuniões positivas, mesmo quando da exposição de assuntos negativos. O módulo reforçou umas das minhas maiores crenças. Só acredito em equipe motivada! A produtividade da equipe está diretamente relacionada com sua sensação de bem estar e motivação. As reuniões não devem e não precisam ser pesadas! Mesmo que uma meta não esteja sendo alcançada. Devemos ter a capacidade de nos manter motivados e confiantes, ainda que diante de um cenário negativo. Encontrar soluções criativas e alcançar o resultado perdido é nosso combustível. Caso o objetivo não seja alcançado, precisamos registrar as lições aprendidas, bater a poeira e nos recompor para o próximo desafio, tendo o cuidado de não repetir os erros do passado, novamente estimulando e mantendo o moral da equipe alto. Isso não implica dizer que não devemos ser firmes com quem repetidamente não alcança os objetivos passados. Mas principalmente precisamos agir consultivamente para entender o motivo de este colaborador estar improdutivo, o resgatando para que ele possa compreender seus erros, entender a realidade e os motivos, para que ele volte ao seu estado de produtividade plena. Como se diz na nossa terra, a rapadura é doce, mas não é mole não!

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